quarta-feira, 14 de julho de 2010

Parte I

Hoje tive uma conversa produtiva que me deixou a pensar. A conversa começou com a tão usual expressão "é a vida". Devo dizer que nunca gostei dessa expressão e se há coisa que me deixa intrigada é ouvi-la tantas vezes. A minha resposta é sempre a mesma "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser". Talvez por eu ter a mania que sou revolucionária e que se pode fazer diferença. A verdade é que acredito piamente nessa expressão "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser". Essa expressão soua-me ainda a resignação como se tivessemos que ser submetidos a algo sem que possamos fazer nada. Não. Para a maioria pode ser que sim, mas a mim " é a vida". Não é. Não tem que ser. Não sou eu. Gosto de pensar que "é a vida" se eu quiser que seja. Há algo que posso fazer. Não tem que ser necessariamente um simples suspiro e... " é a vida". Quantas e tantas, tantas vezes há quem diga "é a vida", "é assim", "não se pode fazer nada" e na realidade pode-se. É verdade a aparência ilude. É verdade que à primeira vista pode ser mesmo assim. É verdade que muitas vezes nada mais se possa fazer. Mas será que tem que ser mesmo assim? Será que é mesmo assim? Não haverá um plano B? Uma segunda visão que mude completamente a prespectiva? Quantas vezes houve quem dissesse que não era possível e no final... Foi!
Não sei se sou só eu.. Gosto de pensar que não. Mas a verdade é que eu acredito piamente na expressão "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser".

2 comentários:

  1. pois, mas sabes, eu acho que muitas das pessoas ja usam essa expressão sem pensar propriamente no seu significado... eu por exemplo tenho muito a mania do "enfim"... tenho plena consciencia que já é mais um vicio que outra coisa xD

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  2. bem a expressão que aqui citaste não conhecia mas de facto também nunca gostei de "é a vida" a expressão que mais costumo utilizar é "vai-se andando" talvez seja mais um viciozinho mas.. acho que a sociedade é, agora, muito comodista e não tenta ir buscar o que realmente quer.

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