terça-feira, 27 de julho de 2010

(re) viver tudo...


... outra vez!

domingo, 25 de julho de 2010



"Diz-me e eu esquecerei, ensina-me e eu lembrar-me-ei, envolve-me e eu aprenderei."

segunda-feira, 19 de julho de 2010


"vive de maneira que a tua presença não seja notada, mas a tua ausência sentida"

domingo, 18 de julho de 2010

Ah pois.. #4


... Hoje lembrei-me daquilo que me leva a escrever, o porquê de eu dispensar parte do meu tempo a escrever meia dúzia de palavras. Lembrei-me do tempo que escrevia e não mostrava a ninguem. Lembrei-me do sentido que supostamente teria que ter um blog. O blog serve/serviria (penso eu) para puder escrever e publicar, mostrar ao mundo, a perfeitos desconhecidos aquilo que nos apetece escrever, dizer, sem que ninguem opine sobre isso, porque simplesmente faz parte do meu mundo. Ou opinem, porque apartir do momento em que se expõe toda a gente tem direito a ter uma opinião, assim como eu tenho quando leio algo de outra pessoa. E sabe bem. Ter opinião e que opinem. Há quem goste da nossa maneira de escrever, há quem goste das nossas histórias, que se identifique, quem se sensibilize e sabe-lo, sabe bem. De repente o nosso mundo oculto tornou-se maior, com pessoas que entendem e sentem o mesmo e se continuam lá é porque realmente se interessam. Há quem não goste e que nos ponha a pensar acerca daquilo que escrevemos e nos dê outra visão de tudo isto.
No entanto, há dias que a escrita não parece ser natural. Passo a explicar, se tenho que pensar no que vou escrever, como vou escrever, o que vou dizer não é natural. Infrige o meu modo de olhar para a escrita. E é lógico que não publico tudo aquilo que escrevo. Tenho algo a esconder? Não, não tenho. Mas tenho direito à minha privacidade e ao anonimato.

Isto leva-me a outra questão que também hoje foi suscitada. Nunca fui muito adepta de falar com desconhecidos pelo msn, simplesmente não era algo que me suscitasse grande interesse, e ainda hoje não o é. No entanto, com o tempo fui falando com uma ou outra pessoa, e foi também assim que conheci uma das melhores amigas. Mas devo confessar, o que me fazia falar com essas pessoas, era precisamente aquilo que me tirava o interesse, serem desconhecidas. Se encontrava uma pessoa com conversa decente e interessante, não resistia a prolongar a conversa. E falei com algumas. Houve pessoas que falei um dia e nunca mais, outras apenas uma conversa, outras, vários dias, e outras aindas muitos dias, ou como o caso da gimm muitos, muitos dias. Agora perguntam-me vocês, o que me levava a ter essas conversas. Bem, muito simples. O facto de serem totalmente desconhecidas, o facto de puder perguntar uma opinião e ter uma resposta sem "lados", o facto de alguém de fora dar uma luz a um facto, problema. O facto de eu própria não passar de alguém atrás de um computador e a outra pessoa também, onde apenas se opina por aquilo que se lê, e com isso, se constrói uma imagem (se a conversa durar vários dias) dessa pessoa. Já imaginei como seriam muitas pessoas, já obtive muitas respostas de perfeitos desconhecidos, já desabafei com alguém a muitos quilometros de distância, sem saber o nome por trás do nick... E acreditem ou não, toda essa gente, apesar de ter feito parte da minha vida por meros minutos de conversa, lembro-me do nome ou nick de todas, lembro-me de todas as conversas, que tive com alguém que nunca conheci nem provavelmente nunca irei conhecer.


"Mas tu não tens amigos?" Tenho, lógico que tenho e aliás por acreditar que a vida real é que tem que ser vivida, não acho saudavel quem passe horas e horas em frente a um computador, fechado num quarto e provavelmente criando muitas ilusões. A vida não é só isto. A vida ultrupassa muito mais que internet, e aquilo que se possa escrever num blog. Isto é apenas e só fruto duma vida.


Mas... e respondendo à pergunta, nunca se sentiram na necessidade de se afastarem de todos? Todos aqueles que vos conhecem pessoalmente, os vossos amigos, aqueles que convivem convosco? Nunca sentiram necessidade de perguntar algo sem que nada seja posto em causa? Em que apenas houvesse uma história e uma resposta, sem outros pontos que muitas vezes são acrescentados? Porque as pessoas vos conhecem, vêm como se vestem, que vida levam, etc, etc. Apenas uma opinião que ultrapasse todas essas variaveis, como que um teste num ambiente neutro?


Eu sei sou diferente, e isto parece um pouco estranho, mas sim, talvez seja por isto que gosto de ter, nem que seja uma conversa com um desconhecido. O que não gosto é quando essa conversa corre bem demais, e quando te dás conta, já não é só aquele desconhecido e tu. A rede aumentou e agora.. Pessoas que tu conheces, conhecem-no. Agora, deixaste de ser alguém que está num computador ao qual tens uma resposta imparcial e onde podes ser só tu. Agora és tu, o desconhecido e mais uma, duas pessoas que te conhecem e que o conhecem, a rede continua aumentar e... Passaste a ser conhecida. Talvez eu seja egóista em querer aquele desconhecido só para mim. Talvez seja egóista em querer permanecer naquele anonimato. Talvez eu apenas queira continuar a puder ser por momentos apenas, uma desconhecida.

* Ficou grande demais, não estava previsto ..

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Parte I

Hoje tive uma conversa produtiva que me deixou a pensar. A conversa começou com a tão usual expressão "é a vida". Devo dizer que nunca gostei dessa expressão e se há coisa que me deixa intrigada é ouvi-la tantas vezes. A minha resposta é sempre a mesma "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser". Talvez por eu ter a mania que sou revolucionária e que se pode fazer diferença. A verdade é que acredito piamente nessa expressão "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser". Essa expressão soua-me ainda a resignação como se tivessemos que ser submetidos a algo sem que possamos fazer nada. Não. Para a maioria pode ser que sim, mas a mim " é a vida". Não é. Não tem que ser. Não sou eu. Gosto de pensar que "é a vida" se eu quiser que seja. Há algo que posso fazer. Não tem que ser necessariamente um simples suspiro e... " é a vida". Quantas e tantas, tantas vezes há quem diga "é a vida", "é assim", "não se pode fazer nada" e na realidade pode-se. É verdade a aparência ilude. É verdade que à primeira vista pode ser mesmo assim. É verdade que muitas vezes nada mais se possa fazer. Mas será que tem que ser mesmo assim? Será que é mesmo assim? Não haverá um plano B? Uma segunda visão que mude completamente a prespectiva? Quantas vezes houve quem dissesse que não era possível e no final... Foi!
Não sei se sou só eu.. Gosto de pensar que não. Mas a verdade é que eu acredito piamente na expressão "lá por ser, não quer dizer que tenha que ser".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coisas que não percebo..#3

... Não percebo porque algum dia disse-te um simples olá. Não percebo o porquê do elevado número de conversas. Não percebo esta ligação que se foi criando tão rápido e em tão pouco tempo. Não percebo como há tantas coisas que não percebo.. em ti. Sinceramente não percebo e acho que prefiro continuar assim. Porque de uma maneira tão inconscientemente consegues pôr-me a sorrir, consegues distrair-me e apesar de tudo (e que é muito) eu esqueço e és apenas alguém desse lado que me faz sentir.. viva (?)

Constatações do dia #5

A propósito do meu último post e na sequência do da K. com a ideia da lista "101 coisas em 1001 dias" só posso constar:


" vamos fazer o que ainda não foi feito"

* Acompanhamente de música por pura coincidência.


E tu? Que 101 coisas ainda te falta fazer?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Hoje o post #7

.. É para alguém que enfrentava todos os dias com o maior sorriso no rosto, alto, nem gordo nem magro, atlético, de inverno vestia calções e camisolas de manga comprida. Nas aulas de biologia sentava-se no banco à minha frente e passava as aulas a virar-se para trás com suas brincadeiras. Brincalhão por natureza, bom amigo, bem com a vida, sorridente, muito sorridente. É para ele. Hoje o post é dele. E porquê, perguntam-me as almas mais curiosas. Quem merece um post e porquê hoje. Bem.. O post é dele porque faz amanhã 3 anos que recebo uma mensagem a pagar no destino. Achei estranho aceitei e paguei. A mensagem deixou-me absolutamente sem reacção. "O T.P. teve um acidente ontem à noite quando ia para casa e morreu". Fiquei a pensar que brincadeira de mal gosto. Mas começo a receber mais e mais e cada vez mais mensagens e .. não era brincadeira, era bem verdade. O T. tinha falecido. Então se é amanhã que faz 3 anos, porquê o post hoje? Porque é hoje que faz 3 anos que ele faleceu. Eu só soube no dia seguinte. Mas a verdade é que ele teve o acidente e passara a noite no hospital no dia 07.07.07 (andava o pessoal a festejar as maravilhas do mundo) e no dia 08.07.07 deixou de estar presente entre nós. Faz hoje 3 anos que alguém deixou as suas memórias e momentos que não se apagam (não se apagaram) depois deste tempo. Porque não é o tempo que faz esquecer pessoas. Porque há pessoas que serão sempre lembradas. Porque tu és uma delas.

Ps: Não vou entrar em promenores quanto ao acidente, até porque quem conhece sabe que ..
E não é esse o objectivo deste post.
* a música tem uma razão de ser.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Hoje o post #6

... É apenas este video.